segunda-feira, 20 de junho de 2011

Paralamentar

O convite a Fernando Nobre foi um disparate. Mas a sua não eleição é um péssimo prenúncio. Demonstra, antes de mais, que a nova maioria está mal colada e que as prioridades de Portas são condicionar e ganhar influência. Mas revela, também, que o principal partido da oposição descarta, na primeira oportunidade, o sentido de Estado que seria expectável. Os jotas continuam a politicar à beira do abismo.

sábado, 18 de junho de 2011

A morte de Fontes

Se o desaparecimento do Ministério das Obras Públicas for sinónimo de subordinação das ditas aos desígnios do desenvolvimento económico e da coesão social e territorial, sustentável, pondo um açaime nos vampiros do regime, que trazem no ventre despojos de betão e de alcatrão, em molho de PPP’s – nada a opor.

Também digo

Oxalá!

Fernet-Branca


Não dispenso. Para digestões mais difíceis.

Rubedo

O famigerado caso do “copianço” no CEJ não passa de mais um corolário da tentação alquímica de transformar jovens quase acabados de sair dos bancos das Faculdades em Juízes.

Visões extremas e perversas do paralelismo das magistraturas não devem continuar a adiar as reformas que se impõem em matéria de recrutamento e formação dos Magistrados. Reformas que devem potenciar o essencial: as garantias de independência / autonomia, de ética e de competência dos depositários dos poderes que a Constituição confere às magistraturas.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Depois desta campanha

As palavras que podem qualificar o que assistimos, não precisam de aqui ser reproduzidas.

Se não acabar esta política-vaudeville (do pior) será ela a acabar com o regime.

A Democracia exige uma revolução. Pela cidadania activa e contra a anomia. Os actuais partidos têm de ser tomados por dentro e/ou refundados. O que só sucederá com o empenhamento – generalizado - dos que, sendo sérios, capazes e profissionalmente independentes da política, têm algo para dar à polis, desinteressadamente. E sem dependência de interesses.

Ainda não há razões para acreditar que ande por aí moeda boa. Mas há uma que é, comprovadamente, . Reconhecê-lo, para todos os efeitos, é uma questão de bom senso.

Ter visões, um antídoto para os pesadelos.